JURUTI – SAÚDE PÚBLICA, A IGNORÂNCIA E A INCOMPETÊNCIA ANDAM JUNTAS

No Hospital de Juruti, o médico plantonista dá assistência por telefone ao enfermeiro, que executa os procedimentos nos casos de emergência. Em alguns casos, esse método de atendimento funciona. Mas em outros nos quais é indispensável a presença do médico o resultado pode ser danoso. Pois as atribuições são distintas entre médico e enfermeiro.

São inúmeros os casos de óbitos. Pacientes que chagam na Emergência da Unidade de Saúde, e por conta a ausência de médico, são atendidos por enfermeiros que não dispõe de técnicas medicas para diagnosticar o cliente, tem acontecidos casos. Que pacientes com doenças graves, serem mandados para casa.

Ou mesmo receberem doses de medicamentos nocivos a saúde ocasionando óbitos. É comum, pacientes que morrem na emergência do hospital, ou quando já não tem mais jeito, então que o médico chega.

Quando as autoridades municipais são questionadas, de maneira absurda se desculpam dizendo que: - Só a Deus compete dar a vida, só ele tem condições de manter a vida das pessoas.

Sim! Concordo, é somente Deus. Mais o que seria bom que os artistas da desculpa pelo menos tivesse a avidez de pensar.

Que há uma distancia sideral, entre:

1. Uma pessoa chegar no Hospital, encontrar médicos para fazer o diagnóstico certo, receber os cuidados médicos, o poder publico fazer a sua parte com competência e responsabilidade; de,

2. Chegar na emergência da unidade de saúde, não encontrar médico para atendê-lo, ser mau atendido, não ser diagnosticado, receber uma dose errada de medicamento, ou ser mandado para casa sem que os sintomas da doença seja esclarecido vindo o paciente a óbito;

O que se questiona não é que tem que se manter a vida das pessoas, mais sim a qualidade do atendimento no Serviço de saúde.

Há pessoas que estão a 5 meses, tentando agendar uma consulta com odontólogo no PSF do Palmeiras, como se não bastasse a mazela da superlotação, no mês de junho eles saiu de férias e o PSF ficou sem atendimento por um mês.

O outro caso que revolta, é um médico que atua no PSF do Palmeiras, que atende uma vez por semana e os outros dias ele viaja para fazer sua especialização deixando o município de Juruti que paga seu saláriozinho, a míngua, a mercê.