A Câmara Municipal de Guarulhos minimizou uma operação do Ministério Público deflagrada hoje e classificou a investigação como "natural", já que se trata de "rotina daqueles que administram o erário". A Casa e residência de vereadores e ex-vereadores foram alvo de uma operação com base em denúncias de prestação de contas irregulares pelos parlamentares do município da Grande São Paulo. Agentes do Ministério Público (MP) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) entraram na Câmara hoje para apreender documentos e computadores.
De acordo com nota divulgada após a operação, o presidente da Casa, o vereador Alan Neto (PSC), "acredita que o inquérito aberto pelo Ministério Público possibilitará o esclarecimento de qualquer dúvida existente sobre a conduta dos vereadores e o uso de verbas públicas durante a Legislatura de 2005, considerando natural que homens públicos sejam investigados, pois isso faz parte da rotina daqueles que administram o erário". Além disso, ele afirma que o Legislativo está "à disposição para fornecer a documentação requisitada e as condições necessárias para a efetiva apuração".
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