Escrevo esta coluna de Buenos Aires. Em meio a muita carne, vinho e mais vinho, sem esquecer dos sorvetes e doces, me ponho a escrever sobre o casamento gay que aprovaram aqui, na semana passada, e sobre as diferenças entre o Brasil e a Argentina.
Se antes já tinha inveja dos hermanos pela sua capital, acrescida com a decisão de punir seus torturadores, a despeito da anistia, agora os invejo ainda mais pela aprovação do matrimônio homossexual.
A Argentina é o primeiro país da América Latina a aprovar o casamento gay. Com isso, casais com pessoas do mesmo sexo terão aqui direitos iguais àqueles formados, como diz a nossa Constituição, por homem e mulher.
Além de garantir os mesmos direitos nas uniões, a idéia de que os gays podem casar traz em seu bojo a necessária isonomia entre cidadãos que, até agora, eram tratados de maneiras desiguais. É um símbolo que eles deixarão de ser considerados cidadãos de segunda classe. Na Argentina
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