Dados do programa apontam que 09 casos foram diagnosticados no período de janeiro a maio deste ano. Os novos casos elevam para 206 pessoas infectadas pela doença desde o aparecimento do primeiro caso no município, em 1992.
De acordo com a gerente do programa, a enfermeira Graça Reis, 03 dos 12 casos foram importados de outros municípios.
A profissional de saúde informou que os soros positivos estão recebendo tratamento e acompanhamento. Os diagnósticos, segundo Graça Reis somente são possíveis porque as pessoas estão procurando espontaneamente o Centro de Tratamento e Aconselhamento (CTA) para serem submetidos aos testes rápidos.
A enfermeira adiantou que no ano passado o município registrou 30 casos de HIV/AIDS, sete deles foram contraídos pelos soros positivos em outros municípios.
O mapa estatístico apresentado pela coordenação do programa de prevenção a doença mostram que os números oscilam de ano para ano, por exemplo, em 2007, 35 parintineses foram infectadas pelo vírus HIV.
No ano seguinte, foi registrada diminuição em 80% dos casos, mas em compensação, em 2009 os registros avançaram, foram descobertos 30 novos casos.
O gráfico estatístico mostra que o sexo masculino (121 casos) é o que mais contrai a doença, enquanto que o sexo oposto (76 casos) adquiri o mal via parceiro.
A duração de vida dos pacientes, segundo a enfermeira aumentou. Os dados revelam que nos últimos anos as mortes em conseqüência da doença tiveram um intervalo mais longo entre diagnostico e óbito, por exemplo, casos de duração de vida de 07 anos em 2009 e duração de 08 anos em 2007. (Texto: Fernando Cardoso – foto: Wanderley Souza – publicado no Parintins EM TEMPO)
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