O frustrado plebiscito para criação do Estado de Tapajós ocorrido em 12/12/2011, deixou ressentimento e inconformismo com a derrota para o famigerado regime do NÃO.
Entre as falhas que o sentenciaram está a ambição de políticos, partidos e partidários, centralizando os enfraquecidos debates no partidarismo, ficando evidente a ânsia por mais poder, um ente da Federação se criado, nascia carregado de vícios.
Outro motivo da derrota, acho este o mais grave, foi o argumento fraco do SIM, dizendo: capital próximo da população torna a solução dos problemas mais acessível a população nas vertentes conflitantes como sociais, saúde, saneamento, etc.
Quando todos sabemos, se capital próximo da população fosse um bom exemplo de eficiência administrativa, ou mesmo acesso a população. Uma prova talvez estivesse em mostrar que nas capitais brasileiras não existe pobreza, desemprego, marginalidade, violência.
Qual das capitais no Brasil, demonstram o contrario disso? Nenhuma! Visto nas capitais reside, o Governo do Estado e o Governo Municipal, em um mesmo território.
Quer tirar uma conclusão, é só visitar Belém, capital do Pará, nunca vi uma cidade pra ter tanto rato.
Fico pensando se Santarém fosse a capital do então Estado do Tapajós, as ruas cheias de buraco, e o asfalto das ruas, a superfície mais parece reproduzir as ondas do Rio Tapajós, altos e baixos, a outra poderia ser Juruti? Se fosse a capital da corrupção.
Num contexto como esse, a população Jurutiense, pensou muito bem. As coisas estão ruim como dizem, a elite dos Henriquecidos estão da Hillux e mansões, imagina se melhorar eles vão comprar aviões.
Quem votou NÃO, disse exatamente:
1. Não quero pagar salário de R$ 24 mil reais pra mais Deputados Estaduais;
2. Não quero pagar montante equivalente a R$ 80 mil reais (supersalários) dos desembargadores;
E por fim, a solução não virá, enquanto não houver reforma Política e do Judiciário da punir corruptos, criar mais um Estado (Tapajós) já era motivo pra muita discussão, mas, criar mais dois Estados é demais, foi aqui neste ponto que o ideal foi minado, ainda mais com o Duda Mendonça na publicidade, só faltou colocar explicitamente o Palocci, Genoino, Zé Dirceu, e outros Zés que tem por aí.
Assim como a Lei da Ficha Limpa de Iniciativa Popular, é hora da população despertar-se para o controle dos salários dos deputados e supersalários dos desembargadores, e outras elites que subjugam o povo.